Pôs os óculos e foi embora.
Já não tinha mais nada para fazer ali.
Salvara o que havia a salvar, ajudara quem de ajuda precisava.
Se permanece-se ali mais tempo, sabia-o, acabaria por se tornar indesejado. Quem tem não sabe dar valor.
Percorreu novamente todas as ruas para manter vivas, na memória, as recordações mais felizes e, por fim, partiu.
Pela estrada adiante, rumo a uma nova população, era assombrado pela tristeza da solidão.
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