12 de agosto de 2008

11 de Agosto

Há saudades eternas. São aquelas que mais doem. As que quando as sentimos formam um nó na garganta ou uma lágrima no olho. Fazem-nos sentir impotentes face ao mundo e injustiçados. Perguntamos o porquê. E a resposta é calada por o silêncio, por não haver quem a tenha. É dessas saudades que tenho medo, daquilo que elas me podem fazer. Actuam, devagar, por entre a mente. Prendem nas paredes interiores do corpo e fixam lá para sempre, remoendo-nos por dentro. Passam com o tempo dizem muitos, mas quem as sente sabe que nunca partem.



Feliz Aniversário!!!

1 comentário:

Tits and Acid disse...

Não passam, é verdade. Permanecerão contigo até ao dia da tua morte, e assim é que deve ser. Significa que te afecta, que te perturba. Significa que te era querido. E não há saudade dolorosa que bata isso.
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