
A vela apaga-se quando vais embora. Fica apenas, pairando no ar, o cheiro a queimado e o odor de aromas doces. O fumo dançante embate no grande copo vazio, onde ainda repousa a última gota de tinto seco, e desdobra-se em pequenos fios esvoaçantes que percorrem a mesa e a cadeira agora abandonadas.
Ainda ouves na alma a forte voz masculina cantado as mágoas caladas pelas calçadas da cidade das capas negras. A capela, no entanto, está silenciosa. E as velas apagam-se aos poucos. Nada resta, para além do vago vulto do piano, exposto na altura de um Cristo crucificado. A guitarra da lágrima foi, acompanhada de perto pela capa negra rasgada. E como se por magia, "O tempo acabou...". Pelo menos este, outro virá.
E pensas para dentro, com a angústia a criar a lágrima ,que Coimbra, para ti, nunca terá o encanto da despedida...
*foto de autor desconhecido
Ainda ouves na alma a forte voz masculina cantado as mágoas caladas pelas calçadas da cidade das capas negras. A capela, no entanto, está silenciosa. E as velas apagam-se aos poucos. Nada resta, para além do vago vulto do piano, exposto na altura de um Cristo crucificado. A guitarra da lágrima foi, acompanhada de perto pela capa negra rasgada. E como se por magia, "O tempo acabou...". Pelo menos este, outro virá.
E pensas para dentro, com a angústia a criar a lágrima ,que Coimbra, para ti, nunca terá o encanto da despedida...
*foto de autor desconhecido
1 comentário:
...
de Coimbra não há hora da despedida
por lá se fica eternamente no encanto
Enviar um comentário