1 de março de 2009

E o depois...

os braços abriram-se para a receber como se os anos tivessem passado a correr pelas cordas do tempo. e por entre o sorriso da face, as salgadas gotas traçaram caminhos de lembranças na pele. foi como ir e voltar ao passado sem deixar o circulo de giz em que se estava. foi como beber o licor agridoce da cana mais rude, e sentir-lhe as lascas de raiva. e enquanto se esperava o retorno, com os olhos voltados para o firmamento... foi como voltar só mais um dia ao antes.

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